domingo, 2 de enero de 2011

Amigo

Enpieza el 2011 y del 2010 ya sólo me quedan algunos recuerdos, todos buenos supuesto ya que de los malos no mnerece la pena perder ni un segundo en recordarlos, así que me quedo con los buenos que abundan.
Este ano volveremos a portugal al PtopenXCR ya que tenemos una promesa y una invitación que no podemos rechazar, da igual que quedemos primeros o últimos con tener las mismas sensaciones del año pasado me conformo, me hacen sentir vivo y me invitan a seguir dando pedales que eso no se paga con dinero.

Desde portugal me llegó hace tiempo este escrito de un amigo que os pongo a continuacion:

Carta a um amigo

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo este texto e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar.

Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)

Y es que hay persdonas que estas dos días con ellos y las consideras amigos con todas las consecuencias y hay otros con los que estás 20 anos y apenas pueden ser conocidos.

Amigos, nos vemos por los montes porque a pesar de todo la magia del mtb sigue corriendo por mis venas.

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